Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve,
e o amor mais breve ainda…
Mário Quintana
Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos “Bom dia”, quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando, porque embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.
Sarah Westphal
Divino acaso da vida te encontrar perdido em meio a tamanha multidão. Hoje, você é minha perdição! E perdida em meio a você, me encontro mais a cada dia… Fundidos em uma só alma, re-construimos o nosso presente e ornamos nosso futuro de sonhos. Dissipamos as nuvens dos dias nublados e quando o sol aparece, colorimos o mundo com as cores do nosso Amor, cintilantes e quentes. Não dá pra pensar em mim sem pensar em você, realmente meu corpo sem o seu é apenas metade, uma parte vazia e fria. Só eu e você sabemos como nos completamos em tudo… Corpo, alma e espírito fundidos em toda a sua integridade. Neste labirinto de rostos e expressões vazios, tive a sorte de achar um, especial, reluzente. O dono dos olhos mais doces que já vi, do abraço mais aconchegante que existe, do Amor mais perfeito que eu poderia imaginar… E ele é somente MEU! Ainda bem que você vive comigo nos dias ensolarados ou nublados, em todas as estações do ano, fazendo cada dia mais e mais especial, único… Ainda bem que tenho você, que posso ter a certeza de que sou sua e estou em boas mãos, e que essa é a minha promessa de felicidade. Do contrário, não sei o que seria dessa vida!
“Ainda bem que você vive comigo, pq senão como seria essa vida? Sei lá… Nos dias frios em que nós estamos juntos, nos abraçamos sobre o nosso conforto de amar. Se há dores, tudo fica mais fácil, seu rosto silencia e faz parar. As flores que me manda são fato do nosso cuidade o entrega… Meus beijos seus os seus não daria, os dias chegariam sem paixão. Meu corpo sem o seu, uma parte. Seria o acaso e não sorte. Neste mundo de tantos sonhos, entre tantos outros, que sorte a nossa, hein? Entre tantas paixões… Esse encontro, nós dois, esse amor! Entre tantos outros, entre tantos anos, que sorte a nossa, hein? Entre tantas paixões, esse encontro, nós dois, esse amor!”