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Quem se define se limita

Não quero me definir, quem se define se limita.

Meu único limite é a minha consciência.

Sei quem sou, mas prefiro não ter uma opinião formada sobre mim.

O mundo está em constante mudança.

Tenho princípios constantes, concretos, que se adaptam aos dias que passam.

Eu sei o que quero, mas amanhã posso querer outra coisa, posso não querer mais nada.

Tenho sonhos, objetivos, penso no futuro, mas sem complexidade.

O futuro é simples, depende do seu ponto de vista.

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Intensa

‎”Sou pessoa de dentro pra fora. Minha beleza está na minha essência e no meu caráter. Acredito em sonhos, não em utopia. Mas quando sonho, sonho alto. Estou aqui é pra viver, cair, aprender, levantar e seguir em frente. Sou isso hoje. Amanhã, já me reinventei. Reinvento-me sempre que a vida pede um pouco mais de mim. Sou complexa, sou mistura, sou mulher com cara de menina, e vice-versa. Me perco, me procuro e me acho. E quando necessário, enlouqueço e deixo rolar. Não me dôo pela metade, não sou tua meio amiga nem teu quase amor. Ou sou tudo ou sou nada. Não suporto meio termos. Sou boba, mas não sou burra. Ingênua, mas não santa. Sou pessoa de riso fácil e choro fácil também.”
[Tati Bernardi]
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I ❤ Clarice Lispector

Uma pequena coletania das minhas preferidas da genia querida!

Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania. Depende de quando e como você me vê passar.


É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque. No momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto. Como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo.


Não me dêem fórmulas certas, por que eu não espero acertar sempre. Não me mostrem o que esperam de mim, por que vou seguir meu coração. Não me façam ser quem não sou. Não me convidem a ser igual, por que sinceramente sou diferente. Não sei amar pela metade. Não sei viver de mentira. Não sei voar de pés no chão.

Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre.

Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada… Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro…

Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada.

Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato. Ou toca, ou não toca.

E se me achar esquisita, respeite também. Até eu fui obrigada a me respeitar.

A verdade é que vivo. Sinceramente, eu vivo. Quem sou? Bem, isso já é demais.

Um amigo me chamou para cuidar da dor dele. Guardei a minha no bolso e fui.

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Independência ou vida

A sutil e tênue linha que separa o “Sou eu que pago minhas contas!” do “Sou eu que crio os meus filhos!” define a grande decisão que tomei nos últimos dias.
É muito mais intenso, mais importante, é o que realmente vale a pena, é o que realmente quero para minha vida! Eu quero participar inteiramente no desenvolvimento e criação dos meus filhos.
Eu sou a responsável por eles. Quero assumir todas as consequências. Positivas e negativas, se acertar quero ter o orgulho e se errar, quero assumir e responder por isso.
Eu tenho a necessidade de estar com eles o tempo todo! Faço questão de dar banho, trocar fralda, escovar os dentes, fazer lição de casa, assistir desenho, dar café, almoço, janta, pentear os cabelos, ir ao pediatra. Preciso acompanhar cada traquinagem, cada peripércia. Coisas simples que dão um trabalho imenso.
Não estava dando conta de tudo. Se mulher, esposa, dona de casa, mãe, profissional entre outras mil tarefas estavam me deixando louca.
Vou ter que mudar muita coisa. Ter que engolir muitos mitos e preconceitos que vem de mim mesma. Vou ter que aceitar que não sou dona do meu próprio sustento. Vou depender daquele que amo. Vou drasticamente matar meu eu consumista e compulsiva. Vou aprender a duras penas.
Abro mão de mim para me dedicar a eles.
Antes abrir mão agora, do que me arrepender depois. Depois quando eles estiverem crescidos, de que não dependam mais das minhas asas. Posso me arrepender mas é melhor do que me arrepender de não ter tentado.
Eu parei, eu refleti, eu pensei, repense, coloquei na balança, reorganizei as posições, inverti as prioridades e decidi.
Nasci para ser mãe!
Então me deixa erguer a cabeça e continuar a caminhada que ainda tem muito trabalho pela frente!