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Imitando a mamãe

É gente, o dar o exemplo é sim mesmo a melhor forma de ensinar. Dá para notar nesse pequeno gesto que registrei do meu pequeno. Após um descuido de deixar a lixa de unha ao alcance (sim, é perigosa para uma criança!) me deparo com ele imitando meu gesto de poucos minutos atrás. Na verdade ele lixava os dedinhos e não as unhas, mas ele captou direitinho os movimentos e até a assopradinha para tirar o pózinho que sai. Lindinho!
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Na sua estante – Pitty

É engraçado como a música faz parde da nossa vida. De uma forma estranha ela nos remete a lugares, momentos, pessoas… Já havia postado esse clipe aqui mas hoje de uma forma especial essa letra faz todo sentido para mim.
Te vejo errando e isso não é pecado,
Exceto quando faz outra pessoa sangrar
Te vejo sonhando e isso dá medo
Perdido num mundo que não dá pra entrar
Você está saindo da minha vida
E parece que vai demorar
Se não souber voltar ao menos mande notícias
“Cê” acha que eu sou louca
Mas tudo vai se encaixar
Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
Você tá sempre indo e vindo, tudo bem
Dessa vez eu já vesti minha armadura
E mesmo que nada funcione
Eu estarei de pé, de queixo erguido
Depois você me vê vermelha e acha graça
Mas eu não ficaria bem na sua estante
Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres e outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
Só por hoje não quero mais te ver
Só por hoje não vou tomar minha dose de você
Cansei de chorar feridas que não se fecham, não se
Curam (não)
E essa abstinência uma hora vai passar


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Off

Porque aqui dentro não é mais um lugar onde é suportável estar.
A vontade é de abrir a pele e sair do corpo para ver se me livro da dor.
O conto de fadas durou quase meia dúzia de anos mas a dona realidade veio com todo fervor destruir meu castelo na areia e matar a imagem do meu utópico príncepe perfeito, único, meu…
Não imaginei que pudesse doer tanto assim, achei que estava calejada. Achei que a armadura que eu vestia fosse capaz de me proteger, de não me derrubar.
Fiz tudo diferente, dei espaço, dei liberdade, dei tudo de mim, dei o melhor de mim, me doei por inteira, sem metades, sem pudor, sem frescura. Desisti de mim, me coloquei de lado, me coloquei para trás, me anulei, me guardei para depois. Vivi intensamente para o bem do conjunto. Lidei diariamente com meu eu voraz tentando me sabotar, me fazer egoista, viver…
Uma hora eu volto! Não sei quando, primeiro preciso juntar os cacos, encontrar o chão pois não o tenho mais sob meus pés, na verdade nem sei onde estão meus pés.
Vou me erguer, esticar a espinha, estufar o peito, levantar a cabeça e em algum momento volto.
Adestrar minha minha mente para que tudo volte para o lugar, para que encontre o lugar.
Encontrar a auto estima massacrada. Parar de culpar-me pelo que não depende de mim.
Desligando para recarregar, para me encontrar.
Em manutenção!

Fiquei magoadonão por me teres mentido, mas por não poder voltar a acreditar-te”