Monthly Archives: novembro 2012
Escovinha fada dos pratos
Na sua estante – Pitty
Exceto quando faz outra pessoa sangrar
Te vejo sonhando e isso dá medo
Você está saindo da minha vida
E parece que vai demorar
“Cê” acha que eu sou louca
Mas tudo vai se encaixar
Antes que isso aqui vire uma tragédia
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
Dessa vez eu já vesti minha armadura
E mesmo que nada funcione
Depois você me vê vermelha e acha graça
Mas eu não ficaria bem na sua estante
Antes que isso aqui vire uma tragédia
Em outros timbres e outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
Só por hoje não vou tomar minha dose de você
Cansei de chorar feridas que não se fecham, não se
Curam (não)
E essa abstinência uma hora vai passar
Benefícios de um abraço
Quero tudo
Trava porta sorvete
Off
Porque aqui dentro não é mais um lugar onde é suportável estar.
A vontade é de abrir a pele e sair do corpo para ver se me livro da dor.
O conto de fadas durou quase meia dúzia de anos mas a dona realidade veio com todo fervor destruir meu castelo na areia e matar a imagem do meu utópico príncepe perfeito, único, meu…
Não imaginei que pudesse doer tanto assim, achei que estava calejada. Achei que a armadura que eu vestia fosse capaz de me proteger, de não me derrubar.
Fiz tudo diferente, dei espaço, dei liberdade, dei tudo de mim, dei o melhor de mim, me doei por inteira, sem metades, sem pudor, sem frescura. Desisti de mim, me coloquei de lado, me coloquei para trás, me anulei, me guardei para depois. Vivi intensamente para o bem do conjunto. Lidei diariamente com meu eu voraz tentando me sabotar, me fazer egoista, viver…
Uma hora eu volto! Não sei quando, primeiro preciso juntar os cacos, encontrar o chão pois não o tenho mais sob meus pés, na verdade nem sei onde estão meus pés.
Vou me erguer, esticar a espinha, estufar o peito, levantar a cabeça e em algum momento volto.
Adestrar minha minha mente para que tudo volte para o lugar, para que encontre o lugar.
Encontrar a auto estima massacrada. Parar de culpar-me pelo que não depende de mim.
Desligando para recarregar, para me encontrar.
Em manutenção!
“Fiquei magoado, não por me teres mentido, mas por não poder voltar a acreditar-te”