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Escrever

Uma das minhas escritoras favoritas é a Bruna Vieira do blog Depois dos Quinze. Recentemente ela lançou um livro com o mesmo nome do blog. Claro que corri para comprar meu exemplar. Estou amando a leitura. Passei por esse texto que super me identifiquei, senti uma magia incrível, Bruna querida falando por mim. Amei! Transcrevo ele aqui registrando e compartilhando essas belas palavras sincronizadas e organizadas nesse texto tão perfeito!
Certa vez me perguntaram quando e por que comecei a escrever. Não soube responder ao certo, inventei uma desculpa e saí da pergunta sem uma resposta. Aquilo ficou na minha cabeça por dias e, principalmente, noites. Quando foi que eu comecei? Por quê? Por quem? Amores e rolos à parte, acho que escrever sempre fez parte de mim.
Através da escrita, eu me livro do que já não me serve, me lembro do que ficou, do que não foi e penso no que ainda pode ser. Aquelas e estras palavras tão minhas, tão nossas, agora voam livres sem destino certo por aí. Essa é a sensação que fica. Não molha como lágrima, nem incomoda como grito, mas preenche sempre o vazio que motiva. Algumas coisas precisam ser escritas para serem entendidas.
Escrever com o coração vai muito além de colocar ordem nas palavras. É preciso coragem. Coragem para fechar os olhos e sentir o que acontece ou aconteceu por dentro. Enfrentar, organizar e entender, Pouca gente sabe, mas essa atitude é rara. É difícil. E, como a gente vive mudando, é eterna.
Gosto de brincar que, quando tenho uma folha em branco, me transformo em uma super-heroína. Meu superpoder tem a ver com as palavras. eu não salvo vidas, mas eu guio almas. Faço com que elas percebam que, não importa o quão distantes estejam, existirá sempre um caminho de volta.
Escrever também tira a gente da solidão. Não da física, mas da interior. Perceber que, independentemente do que nos aflige, jamais seremos as únicas a passar por isso faz tudo parecer mais fácil. É por isso que eu me encho de alegria quando alguém manda um e-mail dizendo que em algum texto consegui descrever algo indescritível.
Porque, no fundo, no fundo, o que todo mundo quer é fazer o outro entender o que se passa por dentro. Alguns compram uma rosa, outros tomam atitude, e eu? Escrevo. 
Bruna Vieira 
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Carteira mágica – Cartonagem

Carteira mágica que aprendi fazer essa semana. Amei!!!
Fiz esse pequeno vídeo para mostrar como ela funciona.
É com a técnica de cartonagem. Fiz com papel cartão e tecido.
Na verdade usei do improviso e da matéria prima que já tinha em casa (caixas de alimentos e retalhos de roupas sem uso). Gostei bastante do resultado!

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Qual é a música?

Meu pequeno agora está com mania de pegar o celular da irmã, põe os vídeos do youtube para assistir e ouve com o fone de ouvido. Uma figura! 
Adivinhou qual é a música? 

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Pelo direito de ficar triste

Veja bem, reivindico a mim mesma o direito de ficar triste. O direito, não o hábito, não o dever.
Sou cheia de dilemas, aqui dentro tem tanta coisa, tanto desejo, tantas ideias, tantos planos, tanta vontade. A mente da gente é muito complexa. Não consigo lidar muito bem com certos padrões, com certas coisas que a vida faz com a gente. Lidar com nossos fantasmas e com as consequências das nossas escolhas e atos muitas vezes é pesado e mais pesado ainda é lidar com aquilo que não é nosso, que é dos outros mas atinge diretamente nossas estruturas. Lutar sem cessar para aceitar e administrar tudo isso cansa. Aguentar 100% do tempo de bom humor, sem tropeçar e sem derrubar a peteca é insano.
Insano mesmo é querer carregar o mundo nas costas. Insano é não se permitir desmoronar de vez em quando. 
Me odeio quando não me permito surtar. Odeio sentir culpa por não dar conta de tudo. Odeio me odiar.
Esporadicamente tenho minhas crises de quem sou, o que estou fazendo, para onde vou…
Pode não parecer por essas linhas, mas sou uma otimista daquelas insuportáveis, que para cada momento de bad já tem uma frase pronta de auto astral. Sempre extraindo algo de bom das coisas, mesmo das coisas ruins, sempre aprendizado pelo menos. Experiência! 
Mas estou no meu momento fechado, de introspecção, de análise, de busca, balanço e desejo de encontrar aqui dentro comigo mesma. Me deixa! Em breve estou de volta.