04/12/19

Estava sozinha no transporte público quando divaguei em uma outra realidade onde me vi sentada em uma joalheria ao lado do meu amor escolhendo nossas alianças de casamento. Era notável o sentimento terno que nos envolvia. Quando a bandeja se aproximou, logo imaginei que ele se encantaria por aquela mais grossa, vistosa, reluzente. E de fato ele a pegou entusiasmado. Observei com alegria. Peguei a mais fininha de todas e ele se espantou.Acabo cedendo primeiro deixando a escolha com ele.Ele cede também para me agradar.Concordamos que o sentimento é maciço, enraizado, puro e não precisando de extravagâncias externas para celebrar nossa união.  Seguramos as mãos e nos olhamos apaixonados por longos instantes.Volto para a vida real com coração aquecido e um sorriso doce e ingênuo que me acompanhou o restante do dia e não foi compreendido por ninguém nem mesmo por meu amor platônico que nem lembra da minha existência…

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