Eu tinha me programado para passar três meses submersa nesse projeto. A vida não para. Todas as adversidades que poderiam ocorrer, ocorreram. No dia previsto eu estava preparada. A natureza fez adiar por mais três meses.
Hoje foi dia de prova. Incomum para a pessoa periférica, o local de prova ser a menos de 1km de casa. Não precisei acordar muito mais cedo. Não precisei de 2h de condução. Uma caminhada de 15min e só. Ir em casa almoçar, cuidar do filho recém operado e voltar tranquilamente para a segunda parte. Que privilegio!
Eu, meus vinte anos longe da escola, estudando uma apostila sozinha e um sonho. Adorei estudar a matéria realidade brasileira. O tema da redação foi: “Em que medida a educação e o processo cientifico e tecnológico podem contribuir para reduzir as desigualdades socioeconômicas e ampliar o desenvolvimento da sociedade brasileira?” Minha parte favorita. No anterior, escrevi uma redação linda que pela nota de corte, sequer foi considerada. Faz parte. Dessa vez também dei tudo de mim.
Um mix de sentimentos. Já aceitando a derrota e implorando por resiliência. Este foi o terceiro e mês que vem tem outro. Se encontrar um concurseiro por ai, tenha compaixão. O bagulho é doido!