Charles Plumb era piloto e, certa vez, seu avião foi derrubado, durante uma missão de combate. Ele saltou de paraquedas, salvando a vida. Caiu em campo inimigo, foi capturado e passou seis anos como prisioneiro. Sobreviveu e ao retornar ao seu país, começou a fazer palestras, relatando a sua odisséia e o que a prisão lhe ensinara.
Certo dia, em um restaurante, foi saudado por um homem: “Olá, você é Charles Plumb, o piloto que teve seu avião derrubado, não é mesmo?” “Sim”, respondeu. “como você sabe?” “Ora, era eu quem dobrava o seu paraquedas. Parece que funcionou bem, não é verdade?” O piloto ficou boquiaberto. Muito grato, afirmou: “Claro que funcionou, caso contrário eu não estaria aqui hoje.”
Naquela noite, ele não conseguiu dormir, pensando e pensando. “Quantas vezes vi esse homem no porta-aviões e nunca lhe disse ‘bom dia?’ eu era um piloto arrogante e ele, um simples marinheiro.”
Pensou nas horas que o marinheiro passou humildemente no barco, em meio a tantos outros pilotos, tão senhores de si, como ele próprio se considerava. Pensou que o marinheiro teve em suas mãos habilidosas, que enrolavam os fios de seda dos paraquedas, as vidas de tantos que nem conhecia. Mas a sua tarefa bem realizada era a responsável por vários deles continuarem a viver. Todos os que haviam precisado de um paraquedas, um dia.
Hoje, quando Plumb inicia as suas palestras, o faz perguntando à platéia: “Quem dobrou o seu paraquedas hoje?”
Que riqueza esse texto.
Obrigada por compartilhar conosco e fazer-nos refletir.
Ô minha linda, fico muito feliz com suas visitinhas. Texto lindinho não é!? Adoro! Obrigada!!! Beijo
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